África do Sul inicia sua quarta eleição democrática desde fim do apartheid
da Efe, em Johanesburgo
As votações para o quarto pleito democrático da África do Sul desde a queda do apartheid, em 1994, começaram às 7h locais (2h de Brasília) em todo o país, onde mais de 23 milhões de eleitores estão convocados às urnas.
Os quase 20 mil centros eleitorais distribuídos pelo território sul-africano, com 97 mil urnas e mais de 215 mil agentes, receberão os votos para a eleição dos 400 membros da Assembleia Nacional, que depois escolhe o presidente da África do Sul, e as câmaras legislativas e administrações das nove Províncias sul-africanas.
Logo após o início da votação, as emissoras de TV locais mostraram imagens de diversos pontos do país onde os cidadãos começavam a definir o futuro político do país, e em alguns locais de votação era possível observar que já havia filas para votar.
Mais de dez mil candidatos de 42 partidos políticos se apresentam às eleições, mas somente 11 legendas participam tanto do pleito nacional como dos de todas as Províncias.
Para estas eleições, foram rodadas 53 milhões de cédulas, que pesam 450 toneladas, e estão disponíveis 120 mil frascos de tinta indelével, usadas para marcar os dedos do eleitores e impedir que possam votar mais de uma vez.
As eleições sul-africanas serão acompanhadas por 4.900 observadores nacionais, 355 internacionais e 358 diplomatas, de 61 Embaixadas.
A polícia e o Exército serão responsáveis pela segurança durante o dia, no qual haverá "tolerância zero" para os infratores nos centros eleitorais, segundo o capitão Dennis Adriao, porta-voz policial.
O país terá de "esperar até o sábado ou o domingo para poder conhecer os resultados oficiais das eleições", disse a presidente da Comissão Eleitoral Independente (CEI), Pansy Tlakula, mas os resultados parciais começarão a ser divulgados já na quinta-feira.
Na atual Assembleia Nacional, o governamental Congresso Nacional Africano (CNA) conta com 279 deputados (69,75%), enquanto a Aliança Democrática (DA, na sigla em inglês) tem 50 cadeiras (12,50%), o Partido Inkhata da Liberdade (IFP, em inglês) possui 28 (7%) e os demais da oposição somam 43.
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