Liga Árabe deve impor sanções econômicas, comerciais à Síria
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A medida é uma forma de pressionar o governo do presidente da Síria, Bashar Assad, que não respondeu aos árabes sobre o envio de 500 observadores estrangeiros ao país. Os representantes da Liga Árabe estenderão para hoje (27) a reunião.
Um dos cuidados da Liga Árabe é para evitar que as sanções venham a prejudicar a entrega de ajuda humanitária no território sírio. As autoridades árabes dizem que as sanções devem levar ao agravamento das condições na Síria, elevando o preço da gasolina e dos produtos alimentícios, além de acentuar o desemprego e a pobreza.
Para serem adotadas, as sanções terão de ser aprovadas por dois terços dos 22 países-membros da Liga Árabe – a Síria está suspensa, por isso o número de 22.
Desde março, os manifestantes pedem o fim do governo Assad. Reclamam da falta de liberdade de expressão, imprensa e opinião no país. Também há queixas de violações de direitos humanos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 3,7 mil pessoas morreram em decorrência dos embates entre policiais e manifestantes em cidade sírias.
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