sábado, 19 de março de 2011

Forças de cinco países lançam ataque sobre a Líbia

Tamanho da Fonte      Redação Mais Comunidade 19/03/2011 às 18:59
Caça francês decla em direção à LíbiaCaça francês decla em direção à Líbia
A operação das potências ocidentais na Líbia já está em andamento. O seu nome de código "dada pelo Pentágono" Odyssey of dawn "e fornece a maior força de luta do momento. Aviões franceses, dos EUA e britânicos bombardearam várias frentes das Forças de Muammar Gaddafi, para enfraquecê-lo.

O ataque, que inclui combatentes sobrevoo no espaço aéreo líbio e conta com cerca de 25 navios de guerra e submarinos em alerta no Mediterrâneo, foi feito após uma reunião de emergência com a participação de líderes europeus e do chefe da ONU.

O primeiro ataque veio da frança. De acordo com o ministério francês da Defesa, os aviões atacaram veículos "claramente identificados como pertencentes à pró-Kadhafi." Simultaneamente, os caças sobrevoaram Benghazi, para evitar novos ataques militares contra civis e refugiados.

Mais tarde, os Estados Unidos lançou mísseis contra as defesas aéreas da Líbia. A CNN informou que os mísseis atingiram a parte ocidental do país, atingindo alvos perto de Trípoli e Misrata, a terceira maior cidade. Os projéteis foram disparados de navios U. S. Marinha situada no Mediterrâneo.

O chanceler da França, Alain Juppé, disse que a ação militar vai continuar nos próximos dias, até Kadhafi cumprir as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, aprovadas na quinta-feira, de cessar ataques a civis.
A intervenção militar na Líbia foi anunciada em Paris pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy no final da manhã. "Nossos aviões já estão impedindo ataques aéreos em Benghazi. É hora da França, ao lado de seus aliados, assumir sua responsabilidade perante a História", disse, ao anunciar a intervenção.

O presidente acusou Kadafi de desdenhar os ultimatos internacionais e prometeu agir para conter o que chamou de 'loucura assassina' na Líbia. "Nosso dever é apoiar os povos árabes. Nossa determinação é total".

Pouco depois, em encontro com a presidente Dilma Roussef em Brasília, Obama falou brevemente sobre os ataques à Líbia. "Nosso consenso foi forte e nossa decisão é clara. O povo da Líbia precisa ser protegido e, na ausência de um fim imediato à violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir e agir com urgência", disse. Àquela altura, a Marinha americana ainda não havia disparado.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial