domingo, 21 de março de 2010

Operação da UE detém 55 piratas e 6 navios na costa da Somália

Madri, 20 mar (EFE).- A Operação Atalanta da União Europeia (UE), que combate a pirataria em frente à costa somali, deteve 55 piratas e seis embarcações, desarticulou dez grupos de piratas e destruiu 11 botes neste mês de março, uma vez acabados as monções, informaram fontes do Ministério de Defesa espanhol.

Devido ao fim da temporada de ventos e à chegada do bom tempo, a Atalanta intensificou suas ações com a operação Iron Fist (Punho de Aço) na bacia sul da Somália.

O objetivo da Iron Fist é reforçar a vigilância dos portos e as bases onde se sabe que há piratas operando e ter um maior controle em alto-mar dos grupos de piratas, cujas atividades aumentam com a chegada do bom tempo.

Além de ter uma maior presença de transportes militares, que foram transferidos de outras regiões à bacia sul, "se otimizou o período de presença dos navios no mar, encurtando seu tempo nos portos", acrescentaram as mesmas fontes.

Junto aos navios, estão três aviões de patrulha marítima, cuja finalidade é proporcionar informações permanentes sobre os piratas.

Como resultado da operação, foram detidos 55 piratas. Além disso, hoje mesmo uma fragata alemã interceptou duas lanchas, transferiu os tripulantes a um navio e afundou os botes dos piratas.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Descoberto no Egito sarcófago de rainha desconhecida



Efe O sarcófago tem 2,6 metros
de comprimento e um de altura

* Veja mais fotos do sarcófago, clicando no seguinte LINk:MA


http://fotos.noticias.bol.uol.com.br/entretenimento/sarcofago_album.jhtm?abrefoto=2


Uma missão de arqueologia francesa descobriu, perto do Cairo, o sarcófago de uma rainha da sexta dinastia até agora desconhecida, anunciou nesta quarta-feira o serviço de antiguidades egípcias.

Identificada como Bahnu, ela foi "uma das rainhas da sexta dinastia, que reinou no Egito de 2.374 a 2.192 antes de Cristo. Mas, por enquanto, não sabemos se era esposa de Pepi 1º (2.354-2.310) ou de Pepi 2º (2.300-2.206)", revelou, em comunicado, o chefe do Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), Zahi Hawass.

Segundo Philippe Collombert, chefe da equipe francesa, se tratava "provavelmente" da esposa de Pepi 2º.

"Estamos contentes por acrescentar uma rainha até agora desconhecida à história do Egito", disse à AFP Collombert, que é diretor da missão arqueológica francesa de Saqqara e professor da Universidade de Genebra.

A missão fazia escavações na pirâmide que se revelou ser da rainha Bahnu, situada entre um grupo de pirâmides de rainhas, perto da do faraó Pepi 1º, ao sul da pirâmide escalonada de Saqqara, ao sul do Cairo.

A equipe descobriu o sarcófago de 2,6 metros de comprimento e um de altura na câmara funerária.

Em uma lateral do sarcófago, hieróglifos indicam que a rainha é "a esposa do rei e sua amada".

No entanto, a câmara sofreu alguns saques, provavelmente na época do "primeiro período intermediário" (por volta de 2.200 antes de Cristo).

No interior do sarcófago não há mais nada além de bandagens de linho que serviram para envolver a múmia de Banhu, pedaços de madeira, fragmentos ósseos e cacos de cerâmica.

Galal Muawad, inspetor de antiguidades que trabalhou com a equipe francesa, destacou que descobertas deste tipo são muito pouco frequentes.

"A raridade deste sarcófago (...) se deve ao fato de que o corpo principal é de granito rosa, enquanto a tampa é de basalto negro", disse.


Do UOL Ciência