terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Confrontos matam 100 em um dia na Síria, diz ONG (Postado por Lucas Pinheiro)

A violência provocou pelo menos 100 mortes na Síria nesta segunda-feira (30), incluindo 55 civis que foram vítimas em ações das forças de segurança do governo, em sua maioria na região de Homs, anunciou nesta terça o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Cinquenta e cinco civis morreram, sendo 40 deles em Homs e seus arredores, nove em Deraa, cinco nos subúrbios de Damasco e um em Idleb, informou o OSDH.

Além disso, 10 soldados dissidentes, seis membros das forças de segurança e 25 soldados regulares também morreram na segunda-feira, destacou a ONG.

Há vários dias a violência registra um aumento considerável na Síria.

Nesta terça-feira, diplomatas dos Estados Unidos e de vários países da Europa devem manifestar apoio no Conselho de Segurança da ONU a um plano de paz árabe para o país, proposto pelo Marrocos, apesar da oposição da Rússia.

Membro permanente e com poder de veto, a Rússia, tradicional aliada de Damasco, rejeita esse projeto porque considera que ele ultrapassa os limites de ação da ONU e inclui "pontos inaceitáveis", como a "ideia de impor certo desfecho ao diálogo político quando este nem sequer começou", declarou o embaixador russo na organização, Vitaly Churkin.

Na segunda-feira, o ministério sírio das Relações Exteriores afirmou que a que a Síria "continuará sua defesa contra o terrorismo" e acusou os Estados Unidos e os países ocidentais de desejarem espalhar o "caos".

Desde o início da revolta contra o contestado regime do presidente Bashar al Assad, a repressão deixou milhares de mortos, segundo a ONU. Segundo a oposição, o número de mortes poderia ultrapassar 6 mil.


sábado, 28 de janeiro de 2012

Manchetes dos Jornais deste DOMINGO (Do Blog do Josias)


Globo: O retrato da falta de fiscalização no Rio
Folha: Polícia na cracolândia é aprovada por 82% em SP
Estadão: Estrangeiro no Brasil envia mais dinheiro para o exterior
Zero Hora: Meninos condenados
Veja: O melhor professor do mundo
Época: Anatomia da corrupção
IstoÉ: Horror no Rio: O preço da imprudência
IstoÉ Dinheiro: Os planos de Graça Foster no comando da Petrobras
CartaCapital: A guerra da Internet
Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais e revistas do país.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Jornalista francês é morto na Síria (Postado por Lucas Pinheiro)

O jornalista Gilles Jacquier, repórter da televisão pública France 2, morreu nesta quarta-feira (11) na cidade de Homs, na Síria, informou o canal.

Segundo um fotógrafo da France Presse que estava próximo, um obus (granada lançada por peça de artilharia) caiu sobre um grupo de jornalistas que fazia uma reportagem na cidade, foco da contestação ao regime do presidente Bashar al Assad.

Outro jornalista teria ficado ferido, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, grupo com sede em Londres.

De acordo com a TV síria Addounia, o ataque teria deixado um total de oito mortos e 25 feridos.

O incidente teria ocorrido durante uma manifestação favorável a Assad, que enfrenta desde março de 2011 uma revolta popular que, segundo a ONU, matou pelo menos 5 mil pessoas.

Jacquier era repórter especial do France 2 desde 1999. Fez coberturas no Iraque, no Afeganistão, no Kosovo e em Israel.

Realizou inúmeras reportagens para o programa "Enviado Especial". Começou a carreira no canal France 3, na redação regional de Lille, no norte da França, em 1991.

Ele ganhou, em 2003, o prêmio Albert Londres por uma reportagem feita durante a segunda Intifada, a revolta palestina, e sobre a operação Muralha, comandada pelo exército israelense, em abril de 2002.

Gilles Jacquier é o primeiro jornalista ocidental morto na Síria desde o começo da revolta contra o regime, no dia 15 de março.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Acusação pede pena de morte por enforcamento para Mubarak no Egito (Postado por Lucas Pinheiro)

A acusação no processo contra Hosni Mubarak exigiu nesta quinta-feira (5) a sentença de morte para o ex-ditador egípcio e outros réus incluindo seus dois filhos e do ex-ministro do Interior. Mubarak é acusado de ordenar a morte de manifestantes durante os protestos que o tirou do poder em fevereiro passado. O juiz adiou o julgamento até 09 de janeiro.

"A promotoria exige a pena máxima contra Mubarak  resto dos acusados ​​que é a morte por enforcamento," disse Mustafa Khater, um membro da equipe de acusação durante uma sessão de tribunal.

"A lei prevê a pena de morte para o assassinato premeditado", declarou Khater ao fim de sua exposição nesta quinta-feira no tribunal do Cairo onde o ex-chefe de Estado é julgado.

"O presidente da República é responsável pela proteção do povo. A questão não é apenas se ele ordenou a morte dos manifestantes, mas saber por que ele não atuou para interromper a violência", afirmou em seguida o chefe da promotoria, Mustafa Suleiman.

"Como o presidente da República poderia não estar a par das manifestações que começaram em 25 de janeiro em 12 localidades em várias cidades?", completou o promotor, ao rejeitar as alegações de que Mubarak não foi informado sobre a gravidade da situação.

Ele também argumentou que o então ministro do Interior Habib el-Adli, que também está sendo julgado, "não poderia ter dado a ordem de abrir fogo contra os manifestantes sem receber instruções de Mubarak".