Homem-bomba mata 9 próximo a mesquita na capital da Síria (Postado por Lucas Pinheiro)
A explosão atingiu os fiéis na mesquita Zain al-Abideen, que estava sob forte esquema de segurança para as orações da sexta, por ser muitas vezes ponto de partida de protestos anti-Assad, afirmaram ativistas da oposição. A mídia estatal disse que oficiais de segurança estavam entre os feridos.
"Estávamos tentando ir rezar na região, mas eles nos pararam em um posto de controle. A segurança não estava nos deixando passar, porque normalmente há protestos lá ", um ativista anti-Assad disse à Reuters do Líbano.
"Então, ouvimos a explosão. Era tão alta e, em seguida, ambulâncias passaram correndo por nós ", acrescentou o ativista. "Eu pude ver partes de corpos e pedaços de carne na estrada. A parte dianteira de um restaurante estava destruída. As pessoas estavam gritando. "
A televisão estatal mostrou imagens de carne enegrecida e uma mão mutilada jogada em uma passagem da auto-estrada enquanto soldados e policiais tentavam abrir caminho para as equipes de resgate nas ambulâncias.
Um morador que falou com oficiais de segurança no local disse que um homem havia se aproximado de soldados perto da mesquita e detonado um cinto com bombas quando foi abordado. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade.
Mais cedo, uma forte explosão foi ouvida no distrito al Sinaa da capital Damasco perto de uma garagem utilizada por ônibus do governo e milicianos pró-Assad encarregados de impedir manifestações.
Lojistas disseram que a primeira explosão nesse local atingiu um Mercedes, que pegou fogo, ferindo o motorista. Não há mais detalhes sobre esse ataque.
Na quinta-feira, a violência no país deixou 22 mortos, incluindo 16 civis, mortos em confrontos com as forças do regime, e seis militantes leais ao presidente Assad, que faleceram na região de Aleppo (norte).
A ONU diz que as forças sírias mataram mais de 9.000 pessoas na revolta que já dura 13 meses contra Assad. O governo sírio afirma que insurgentes mataram mais de 2.600 soldados e policiais. A oposição fala em mais de 11 mil mortos.
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