segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Capitão do Exército deserta e desafia regime egípcio

 
Desertor é carregado pela multidão em êxtase - Foto: / AP


Fernando Duarte
, O Globo

Uma das imagens mais emblemáticas da revolta popular no Egito foi a de um capitão do Exército sendo carregado nos ombros por manifestantes reunidos na Praça Tahrir, no centro da capital, juntando-se ao coro de slogans contra o presidente Hosni Mubarak.

Nesta segunda-feira, o até agora anônimo oficial, que a imprensa internacional vinha comparando ao caso do manifestante chinês que parou uma fileira de tanques durante a invasão da Praça da Paz Celestial, em 1989, foi finalmente identificado como Ehab Fathy, de 33 anos.

Dois dias depois de protagonizar a primeira deserção pública de um oficial egípcio, ele reapareceu na praça ainda vestindo seu uniforme. Provocou um furor quase igual ao observado na noite anterior pela presença do nome mais conhecido da oposição egípcia, o ex-chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei.

Fathy foi agarrado e beijado pelos manifestantes. E não hesitou em insinuar que mais colegas de caserna poderão se juntar a ele nos próximos dias.

- Deixei meu posto para vir com vocês, pois sou contra Hosni Mubarak. Muita gente nas Forças Armadas sabe julgar e ser justo - afirmou o capitão, em árabe, sendo auxiliado por um manifestante que se esforçava para traduzir suas declarações ao inglês.

Mesmo que não comande uma rebelião, Fathy já despertou admiração suficiente junto ao público egípcio, sobretudo por ter ignorado o risco de prisão ou mesmo de punições mais severas com sua deserção e com o retorno à cena do crime.

O capitão, porém, disse não temer represálias e um julgamento militar:

- Até as Forças Armadas se organizarem para uma Corte Marcial, o regime de Mubarak já terá caído.

Oposição no Egito se recusa a dialogar com primeiro-ministro

O movimento islamita Irmandade Muçulmana afirma que só irá dialogar com o Exército, único órgão em que confia para realizar uma possível transferência de poder pacífica


Agência Brasil
Manifestantes oram na praça Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos contra o presidente  - REUTERS/Amr Abdallah
Manifestantes oram na praça Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos contra o presidente
O movimento islamita Irmandade Muçulmana, a maior força de oposição no Egito, rejeitou nesta segunda-feira (31) qualquer diálogo com o novo primeiro-ministro, general Ahmed Shafiq, e criticou o presidente Hosni Mubarak por tê-lo escolhido para o cargo.

Shafiq foi escolhido como primeiro-ministro no sábado (29). Essa foi a primeira vez no país que Mubarak escolheu alguém para o cargo. O presidente egípcio está no poder desde 1981.

O movimento afirma que só irá dialogar com o Exército, único órgão em que confia para realizar uma possível transferência de poder pacífica.

O dirigente da Irmandade Muçulmana, Mahmud Gazali, insistiu que o povo continua a querer a queda do regime. Ele afirmou ainda que, caso Mubarak não deixe a presidência, os cidadãos continuarão os protestos e a pedir que ele deixe o poder.

Neste domingo (30), a oposição egípcia anunciou a criação de um comitê do qual fazem parte, entre outros grupos, a Irmandade Muçulmana e a Coligação Nacional para a Mudança, liderada pelo ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) e o Nobel da Paz Mohamed ElBaradei, com a missão de se aproximar dos militares para criar canais de comunicação.

Pelo menos 125 pessoas morreram e cerca de 2 mil ficaram feridas nos protestos contra o regime de Mubarak, que começaram terça (25).

Oposição convoca greve geral e marcha de um milhão de pessoas no Egito

Fernando Duarte - enviado especial
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Manifestantes circulam pelas ruas do Cairo à noite, desrespeitando o toque de recolher - AP CAIRO - No sétimo dia de protestos contra o presidente egípcio, Hosni Mubarak, a oposição convocou uma greve geral em todo o país nesta segunda-feira e anunciou para terça-feira, no Cairo, mais um megaprotesto, que chamou de "marcha de um milhão de pessoas". A capital começa a voltar à normalidade após as manifestações que deixaram mais de cem mortos no país, mas escolas e lojas permanecem fechadas, turistas estão sendo resgatados em aviões enviados por governos estrangeiros e moradores estocam água e alimentos.
Pressionado pelos manifestantes, que não deixam as ruas apesar do toque de recolher, e por líderes internacionais, que cobram o fim da repressão violenta, Mubarak foi à TV no domingo para pedir ações de seu novo primeiro-ministro, Ahmad Shafiq. Mostrando que continua lutando para permanecer no poder após 30 anos de governo, o presidente disse que o premier nomeado em meio à crise fará reformas para promover a democracia e restabelecer a confiança na economia.
(Veja imagens do sexto dia de protestos)
(Veja o mapa da revolta no mundo árabe)
As mudanças partirão de um diálogo com a oposição, disse Mubarak, acrescentando que a prioridade será a redução do desemprego e a contenção da inflação para atender as demandas dos cidadãos. O presidente se reuniu no domingo com comandantes militares. Já os partidos de oposição, inclusive a Irmandade Muçulmana, criaram um comitê de 10 pessoas para analisar com o Exército o fim do regime do ditador.
A oposição mostra força, mesmo estando dividida. De um lado, está o advogado Mohamed ElBaradei, vencedor do Prêmio Nobel da Paz 2005 e ex-presidente da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e que não é filiado a nenhum partido. Na outra ponta, a coalizão de legendas de oposição, que divulgou um manifesto no domingo, explicitamente excluindo ElBaradei, pois o texto ressaltava o apoio a uma transição onde nenhum indivíduo teria poderes especiais.
Veja também: Egito proíbe rede de TV Al-Jazeera de operar em seu território
Protestos afetam bilionária indústria turística do Egito
Vídeo: tanque é atacado por manifestantes
Vídeo: carro da polícia atinge manifestante
Vídeo: manifestante é baleado

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ElBaradei: O rosto da esperança para os egípcios

Ontem

Fátima Mariano
 
É o rosto da esperança num futuro livre para os egípcios. Mohamed ElBaradei, 69 anos, regressou no dia 28 de Janeiro ao país para se juntar aos milhares de cidadãos que na rua protestam contra a ditadura de Hosni Mubarak e disposto a liderar um governo de transição.
 
foto Yannis Behrakis/reuters
ElBaradei: O rosto da esperança para os egípcios
ElBaradei recebido numa mesquita no Cairo
 
Mohamed ElBaradei é o quinto filho de Mostafa ElBaradei, um advogado que defendeu, desde a primeira hora, a liberdade de imprensa e um sistema legal independente e que várias vezes esteve em confronto com o então presidente Gamal Abdel Nasser.

Nasceu no dia 17 de Junho de 1942 no Cairo, cidade onde se licenciou em Direito, com 20 anos. Em 1974, concluiu o doutoramento em Direito Internacional pela Universidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, onde foi professor adjunto entre 1981 e 1987.

Iniciou a carreira de diplomata no Ministério dos Negócios Estrangeiros em 1964, tendo exercido funções na missão permanente do Egipto na ONU, em Nova Iorque e em Genebra, tendo a seu cargo, entre outros dossiês, as políticas de armamento.

Integrou a equipa que negociou os Acordos de Paz de Camp David, nos Estados Unidos, entre os países árabes, os palestinianos e Israel, em 1978.

Em 1984 ingressa na Agência Internacional de Energia Atómica, onde desempenha diversos cargos até se tornar director-geral, em 1997, posição que ocupou durante 13 anos.

O papel que desempenhou na luta contra a proliferação de armas nucleares, nomeadamente, através das inspecções no Iraque antes da invasão pelos EUA, valeu-lhe o prémio Nobel da Paz em 2005.

Desde 2009 que o seu nome é falado para candidato da Oposição às eleições presidenciais deste ano. Elbaradei é casado com Aida Elkachef, uma professora primária.

Numa entrevista concedida ao jornal Herald, o prémio Nobel da Paz disse: "Encontro muitos pontos em comum entre a forma como desempenho o meu trabalho e a forma como a minha mulher educa crianças de três anos.

Nós, os seres humanos, comportamo-nos da mesma forma, quer tenhamos três ou 50 anos".

O casal tem dois filhos: Laila, uma advogada que vive em Londres, e Mostafa, produtor de televisão, que reside no Cairo.

domingo, 30 de janeiro de 2011

 Oposição egípcia se organiza para preparar mudança



29 de janeiro - O presidente egípcio afirmou que estava comprometido com reformas políticas e econômicas e disposto a garantir a estabilidade do país. Foto: AP Egípcios protestam nas ruas contra o governo Mubarak; futuro do país é incerto
Foto: AP
    A oposição egípcia deu neste domingo passos decisivos para preparar-se perante uma eventual mudança de regime, com a presença do Prêmio Nobel da Paz Mohamed ElBaradei na praça Tahrir, epicentro do protesto. ElBaradei, muito criticado por sua ausência no começo dos protestos, reivindicou ao presidente egípcio, Hosni Mubarak, que renuncie perante milhares de manifestantes, um dia depois que desafiaram o toque de recolher imposto pelas autoridades

    "Roubaram nossa liberdade", disse o ex-diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, e ressaltou que o movimento pela mudança "não tem volta". ElBaradei se mostrou "orgulhoso de ser egípcio" e considerou que os cidadãos deste país vão "recuperar a liberdade", antes de prever que "este é o começo do fim" para Mubarak.

    Os protestos careceram até o momento de uma figura capaz de reanimar as diferentes sensibilidades ideológicas que possa ser apresentada como um candidato capaz de dirigir uma eventual transição. Por isso, a aparição pública de ElBaradei e o anúncio neste domingo da criação de um comitê para analisar com o Exército o final do regime outorgam uma nova dimensão à capacidade dos opositores de unir-se frente seu inimigo comum.
    O dirigente da Irmandade Mulçumana Saad al-Katatni explicou à Efe por telefone que "o comitê poderá manter na segunda-feira uma reunião com responsáveis militares para analisar uma possível mudança de regime no Egito". Katatni assinalou que esse comitê que reúne diferentes movimentos opositores, quer estudar com o Exército a saída de Mubarak do país, a formação de um governo transitório e a realização de eleições livres.
    O líder opositor Ayman Nour, preso vários anos por sua oposição a Mubarak, explicou, em declarações à televisão Al Jazeera International, que o comitê estará formado por 10 pessoas e não negociará "em nenhum caso" com Mubarak, só com os militares. "Criamos este comitê para melhorar a situação da segurança e, sobretudo, para reivindicar que Mubarak deixe o poder", explicou o também dirigente do partido el-Ghad.
    Por isso, pediu aos responsáveis das Forças Armadas que "escutem o povo" e obriguem o presidente a sair "de forma pacífica", algo que não se consideraria um golpe de Estado, já que é "seu dever constitucional". Apesar disso, a televisão pública egípcia mostrou neste domingo imagens de Mubarak reunido com a cúpula militar e acompanhado por seu novo vice-presidente, Omar Suleiman, e o ministro de Defesa, general Hussein Tantawi.
    Enquanto isso, nem o voo rasante de dois caças-bombardeiros das Forças Armadas sobre a praça Tahrir, que serviu para decretar o começo do toque de recolher às 16h horário local (12h do horário de Brasília), conseguiu amedrontar os milhares de egípcios que se manifestavam. Pouco antes do começo do toque de recolher, os manifestantes buscavam espaço entre os tanques, enquanto se lançavam garrafas de água e alimentos para agüentar melhor a noite.
    "Meu irmão está aqui, minha mulher está aqui, até minha mãe está aqui... Onde eu estaria se não aqui?", se perguntava Monzer Abdelazim, supervisor de uma usina industrial, após tirar uma foto com uma bandeira tunisiana. Pela primeira vez desde que começaram os protestos na terça-feira passada, vários magistrados egípcios e clérigos da instituição religiosa Al-Azhar se uniram aos manifestantes no centro do Cairo.
    Um dos teólogos mais conhecidos do país, o xeque Safwat Higazi, declarou à Efe na praça Tahrir que se uniu aos protestos no Cairo na sexta-feira, após manifestar-se em Suez, e que não parará de marchar "até que Mubarak deixe o poder".
    Egípcios desafiam governo Mubarak
    A onda de protestos dos egípcios contra o governo do presidente Hosni Mubarak, iniciados no dia 25 de janeiro, tomou nova dimensão na última sexta-feira. O governo havia tentado impedir a mobilização popular cortando o sinal da internet no país, mas a medida não surtiu efeito. No início do dia, dois mil egípcios participaram de uma oração com o líder oposicionista Mohamad ElBaradei, que acabou sendo temporariamente detido e impedido de se manifestar.
    Os protestos tomaram corpo, com dezenas de milhares de manifestantes saindo às ruas das principais cidades do país - Cairo, Alexandria e Suez. Mubarak enviou tanques às ruas e anunciou um toque de recolher, o qual acabou virtualmente ignorado pela população. Os confrontos com a polícia aumentaram, e a sede do governista Partido Nacional Democrático foi incendiada.
    Já na madrugada de sábado (horário local), Mubarak fez um pronunciamento à nação no qual ele disse que não renunciaria, mas que um novo governo seria formado em busca de "reformas democráticas". Defendeu a repressão da polícia aos manifestantes e disse que existe uma linha muito tênue entre a liberdade e o caos. A declaração do líder egípcio foi seguida de um pronunciamento de Barack Obama, que pediu a Mubarak que fizesse valer sua promessa de democracia.
    O governo encabeçado pelo premiê Ahmed Nazif confirmou sua renúncia na manhã de sábado. Passaram a fazer parte do novo governo o premiê Ahmed Shafiq, general que até então ocupava o cargo de Ministro de Aviação Civil, e o também general Omar Suleiman, que inaugura o cargo de vice-presidente do Egito - posto inexistente no país desde o início do governo de Mubarak, em 1981.
    Mubarak, à revelia da pressão popular que persiste nas cidades egípcias, não renunciou. Segundo o último balanço feito pela agência AFP junto a fontes médicas, já passam de 100 os mortos desde o início dos protestos, na última terça.



    EFE
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    Enxotem logo este Mubarak do poder. Aliado dos Estados Unidos e também do pseudo-estado de israel. Israel o estado terrorista do Oriente Médio.

    seilá

    Sempre tem um nobel da paz por trás dos movimentos
    políticos que trazem guerra civil e mortes entre seus
    compatriotas, começando por mandela até esse do agito.
    Que prêmio é esse? Que paz é essa ?
     

    Jubelus

    O mundo árabe precisa mandar todos os seus ditadores irem pastar no Sahara. Basta de tirania!
     

    MOHAMAD ALI

    DERRUBA ESTA TIRANIA, VAMOS PARA A LÍBIA, SUDÃO, SOMÁLIA, ARGÉLIA, IRÃ, TURQUIA, SÍRIA, JORDÂNIA, ÁRABIA SAUDITA IÊMEM, PRECISAMOS MUDAR ESTE MUNDO ÁRABE-ASSASSÍNO

    Manifestantes não aprovam nomeação de vice

    Reuters
    CAIRO - Mais de mil manifestantes, que se uniam uns aos outros com correntes no Centro do Cairo, exigiam a demissão do presidente Hosni Mubarak e a destituição do vice-presidente nomeado neste sábado.

    "Hosni Mubarak e Omar Suleiman, são agentes dos americanos", gritavam os manifestantes, referindo-se à nomeação do chefe de inteligência Suleiman como vice.
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    sábado, 29 de janeiro de 2011

    População desafia toque de recolher no Cairo; cidade registra saques

    Foto: AP
    Manifestantes enfrentam polícia de choque durante funeral no Cairo
    O número de manifestantes presentes nas ruas do Cairo neste sábado diminuiu depois do cair da noite, mas muitos continuam desafiando o toque de recolher estendido na cidade, anunciado mais cedo pelo exército.
    Os manifestantes voltaram às ruas das principais cidades egípcias neste sábado, pedindo pelo quinto dia consecutivo a renúncia do presidente egípcio, Hosni Mubarak. Pelo menos 74 pessoas já morreram desde o início dos protestos.
    Além da violência causada pelos protestos, a insegurança também domina as ruas da capital egípcia nos últimos dias. Saques e assaltos viraram rotina na cidade, fazendo com que comerciantes adotem medidas extras de segurança.
    Com a falta de policiais nas ruas, alguns moradores do Cairo estão fazendo as vezes de controladores de trânsito nas ruas da capital egípcia, em meio à onda de protestos que pedem a saída do presidente.
    A maioria dos policiais na cidade está aquartelada, depois que os manifestantes elegeram as forças policiais como um dos seus principais alvos. Vários departamentos de polícia foram incendiados na capital do Egito desde que os protestos começaram.
    Já o exército, que ocupou as ruas do Cairo depois que as manifestações se intensificaram, está exercendo poder de polícia, mas não executa todas as funções rotineiras dos policiais - entre elas, a fiscalização do tráfego.
    O toque de recolher foi remanejado para começar às 16h (horário local, meio-dia em Brasília) e terminar às 8h de domingo (4h em Brasília) no Cairo e nas cidades de Alexandria e Suez.
    As forças armadas do Egito alertaram que aqueles que violarem o toque de recolher estarão em perigo. Foi emitido um comunicado pedindo que as pessoas não façam saques e que não promovam o caos.
    A praça Tahrir, localizada no centro do Cairo e principal concentração dos protestos na capital, ficou tomada de manifestantes durante todo o dia. No entanto, os soldados e os veículos blindados enviados para o local não entraram em ação.
    A extensão do toque de recolher foi anunciada logo depois da renúncia do gabinete de governo, apresentada neste sábado.
    Mubarak já empossou o chefe de Inteligencia egípcio, Omar Suleiman, como vice-presidente - cargo que nunca havia sido ocupado nos 31 anos de seu governo.
    Já o novo primeiro-ministro será Ahmed Shafiq, que antes ocupava o Ministério da Aviação. Ele ficará responsável por formar o novo gabinete.

    Locais onde têm ocorrido os protestos no Egito
    Confrontos
    Houve confrontos envolvendo manifestantes perto da sede do Ministério do Interior, na capital, neste sábado. Fumaça também podia ser vista na sede do NDP, o partido de Hosni Mubarak, que foi incendiada na madrugada deste sábado.
    Autoridades da área da saúde afirmam que pelo menos 74 pessoas morreram no Egito desde que os protestos tiveram início, na última terça-feira. Há pelos menos dois mil feridos.
    "Projéteis de verdade foram disparados contra os manifestantes, mirando as suas cabeças", disse o médico Yaser Sayyed, do Hospital Sayyed Galal, ao serviço em árabe da BBC.
    "Nós vimos mais de 20 casos de disparos com feridas de entrada da bala na frente do crânio e marcas de saída do outro lado, crânios fraturados (...) além dos ferimentos de tórax."
    Também houve registro de confrontos e de saques nas cidades de Alexandria e Ismaília neste sábado.
    Os serviços de telefonia celular foram retomados na capital egípcia, mas a internet continua bloqueada.
    No Cairo, policiais entraram em confronto com manifestantes
    Ao menos mil pessoas foram presas nos protestos
    Líderes mundiais
    Em Washington, o presidente americano, Barack Obama, convocou uma reunião de emergência para discutir a situação no Egito. Segundo a Casa Branca, Obama ressaltou a necessidade de Mubarak fazer reformas e mostrar comedimento.
    Em um comunicado conjunto, os governos de Grã-Bretanha, Alemanha e França pediram que o presidente egípcio "evite a todo custo o uso de violência contra civis desarmados", e que os manifestantes "exerçam os seus direitos pacificamente".

    Egito nomeia 1º vice em 30 anos; chefe militar é novo premiê
     



    29 de janeiro - Manifestante egípcio beija militar na praça Tahrir, em Cairo, após o anúncio de renúncia do governo. Foto: AP Manifestante beija militar em Cairo
    Foto: AP
    O general Ahmed Shafiq, até agora ministro de Aviação Civil, recebeu neste sábado a missão de formar um novo governo no Egito, informou a televisão pública. Shafiq substitui no cargo Ahmed Nazif, que apresentou sua renúncia a pedido do presidente Hosni Mubarak.

    Já o chefe dos serviços de Inteligência do Egito, general Omar Suleiman, tomou posse neste sábado como novo vice-presidente do país, cargo que estava vacante desde que o líder Hosni Mubarak assumiu o poder em 1981.

    A televisão mostrou imagens em que Suleiman jurava o cargo, em frente a Mubarak, que mostrava sinais de cansaço.

    Os decretos de nomeação de Shafiq e de Suleiman ocorrem em um momento de profunda instabilidade política no Egito.

    Mubarak, de 82 anos, está acossado por uma revolta popular desde terça-feira passada.

    Mubarak, que até 1981 foi vice-presidente do líder assassinado Anwar el-Sadat, tinha deixado o cargo vacante quando assumiu a Presidência, o que poderia representar riscos constitucionais em caso de renúncia ou morte do chefe de Estado.

    A designação de Shafiq e de Suleiman neste sábado ocorre cinco dias depois de os cidadãos se lançarem às ruas para reivindicar reformas políticas e a renúncia de Mubarak. "Juro preservar o regime democrático republicano e a Constituição, os interesses do povo, a estabilidade da pátria e a integridade territorial", afirmou Suleiman, cujo juramento foi retransmitido pela televisão pública.

    Suleiman era um dos possíveis candidatos à sucessão de Mubarak, de quem era um de seus principais assistentes.

    Outro dos favoritos era o filho mais novo de Mubarak, Gamal, mas esta herança do poder ficou praticamente descartada a partir das revoltas políticas que eclodiram na terça-feira, segundo os analistas.

    O general Suleiman exerceu um papel-chave em importantes gestões do governo do Cairo, como a reconciliação interpalestina e as gestões para libertar o soldado israelense Gilat Shalit, aprisionado por grupos palestinos em Gaza.

    Devido à confusão nas ruas do país, não há ainda um dado oficial sobre o número de mortos durantes os protestos.

    De acordo com o Ministério da Saúde egípcio, o total chega a 38, mas informações de médicos, hospitais e testemunhas apontam para 74 mortos, segundo a Reuters..


    Egípcios desafiam governo Mubarak

    A onda de protestos dos egípcios contra o governo do presidente Hosni Mubarak, iniciados no dia 25 de janeiro, tomou nova dimensão na última sexta-feira.

    O governo havia tentado impedir a mobilização popular cortando o sinal da internet no país, mas a medida não surtiu efeito.

    No início do dia dia, dois mil egípcios participaram de uma oração com o líder oposicionista Mohama ElBaradei, que acabou sendo temporariamente detido e impedido de se manifestar.

    Os protestos tomaram corpo, com dezenas de milhares de manifestantes saindo às ruas das principais cidades do país - Cairo, Alexandria e Suez.

    Mubarak enviou tanques às ruas e anunciou um toque de recolher, o qual acabou virtualmente ignorado pela população.

    Os confrontos com a polícia aumentaram, e a sede do governista Partido Nacional Democrático foi incendiada.

    Já na madrugada de sábado (horário local), Mubarak fez um pronunciamento à nação no qual ele disse que não renunciaria, mas que um novo governo seria formado em busca de "reformas democráticas".

    Defendeu a repressão da polícia aos manifestantes e disse que existe uma linha muito tênue entre a liberdade e o caos.

    A declaração do líder egípcio foi seguida de um pronunciamento de Barack Obama, que pediu a Mubarak que fizesse valer sua promessa de democracia.

    O governo encabeçado por Ahmed Nazif confirmou sua renúncia na manhã de sábado.



    AFP
    AFP - Todos os direitos de reprodução e representação reservados. 

    1. 29 de janeiro - Hosni Mubarak fez a primeira declaração pública depois que manifestantes entraram em confronto com a polícia

      Foto: AFP
    2. 29 de janeiro - O presidente egípcio afirmou que estava comprometido com reformas políticas e econômicas e disposto a garantir a estabilidade do país

      Foto: AP
    3. 29 de janeiro - Presidente Hosni Mubarak disse à nação que o diálogo, e não a violência, era o caminho para resolver os problemas do país

      Foto: Reuters
    4. 29 de janeiro - Manifestante egípcio beija militar na praça Tahrir, em Cairo, após o anúncio de renúncia do governo

      Foto: AP
    5. 29 de janeiro - Hosni Mubarak disse à nação neste sábado, através de um discurso, que o diálogo, e não a violência, era o caminho para resolver os problemas que provocaram os protestos

      Foto: AFP
    6. 29 de janeiro - O presidente egípcio, Hosni Mubarak, anunciou a demissão do governo para tentar contornar a crise

      Foto: AP
    7. 29 de janeiro - Para reprimir as manifestações, o governo egípcio convocou o exército

      Foto: AP
    8. 29 de janeiro - Manifestantes exigem a saída do presidente Hosni Mubarak, no poder há 30 anos

      Foto: AP
    9. 28 de janeiro - Obama fala ao telefone com o presidente egípcio Hosni Mubarak; à esq, o vice-presidente americano, Joe Biden, escuta a conversa

      Foto: Flickr/White House/Divulgação
    10. 28 de janeiro - Barack Obama disse que os Estados Unidos vão ficar do lado do povo egípcio por mudanças democráticas

      Foto: AP
    11. 28 de janeiro - O presidente do Egito, Hosni Mubarak, realiza um pronunciamento na emissora de televisão estatal sobre a crise política que afeta o país

      Foto: Reprodução
    12. 28 de janeiro - Manifestante mascarado sobe em tanque para cumprimentar soldado egípcio, no Cairo

      Foto: AP
    13. 28 de janeiro - Manifestantes abraçam soldado egípcio em cima de tanque em raro momento de pacifismo nos enfrentamentos desta sexta

      Foto: AP
    14. 28 de janeiro - O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, concede entrevista à imprensa sobre o conflito violento no Egito

      Foto: AP
    15. 28 de janeiro - Prédios em chamas iluminam a noite violenta que invadiu a capital egípcia nesta sexta

      Foto: AP
    16. 28 de janeiro - Manifestantes destróem e queimam veículos estacionados em frente à sede do Partido Nacional Democrata

      Foto: EFE
    17. 28 de janeiro - Curiosos filmam "de camarote" as ruas e veículos em chamas durante os distúrbios na capital egípcia

      Foto: AP
    18. 28 de janeiro - Exército egípcio patrulha ruas no Cairo com veículos blindados em meio a protestos

      Foto: AP
    19. 28 de janeiro - Manifestante egípcio usa o casaco para livrar-se de uma lata de gás lacrimogêneo disparado pela polícia durante os confrontos no Cairo

      Foto: AP
    20. 28 de janeiro - Veículo da polícia está em chamas depois de ter sido incendiado durante os confrontos com os manifestantes anti-governo no Cairo

      Foto: AP
    21. 28 de janeiro - Policiais à paisana prendem um manifestante durante protestos no Cairo

      Foto: AFP
    22. 28 de janeiro - Um homem, identificado como Maged Mahmoud, é atendido depois de ter sido ferido durante confrontos com a polícia no Cairo

      Foto: AFP
    23. 28 de janeiro - Manifestantes gritam slogans contra o governo ao lado de um veículo em chamas durante manifestação no Cairo

      Foto: AFP
    24. 28 de janeiro - Manifestante joga um pneu em um veículo que está pegando fogo durante protestos

      Foto: AFP
    25. 28 de janeiro - Manifestantes egípcios jogam pedras em uma viatura da polícia durante protesto

      Foto: AFP
    26. 28 de janeiro - Munidos de câmeras fotográficas, curiosos registram ônibus incendiado por manifestantes

      Foto: Getty Images
    27. 28 de janeiro - Fumaça e fogo dos enfrentamentos iluminam a noite da capital egípcia

      Foto: Getty Images
    28. 28 de janeiro - Ousados, manifestantes atacam tanque militar durante os distúrbios à noite, no Cairo

      Foto: Getty Images
    29. 28 de janeiro - Imagem aérea mostra os confrontos entre manifestantes e policiais em torno da praça Tahrir, no Cairo

      Foto: Getty Images
    30. 28 de janeiro - Policiais avançam pelas ruas próximas à praça Tahrir, no Cairo

      Foto: Getty Images
    31. 28 de janeiro - Manifestantes atiram pedras em um veículo da polícia no Cairo

      Foto: AP
    32. 28 de janeiro - Policial atira gás lacrimogêneo em manifestantes que exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak no Cairo

      Foto: Reuters
    33. 28 de janeiro - A polícia egípcia enfrenta manifestantes que exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak no Cairo


      Foto: Reuters
    34. 28 de janeiro - Homem identificado como policial é reanimado após sofrer um choque por ter sido atingido com gás lacrimogêneo durante distúrbios no Cairo

      Foto: Reuters
    35. 28 de janeiro - Manifestantes são atingidos por canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo disparados pela polícia durante protestos no Cairo


      Foto: Reuters
    36. 28 de janeiro - Manifestantes colocam fogo em uma barricada durante uma manifestação no Cairo onde a polícia e os manifestantes se enfrentaram nas ruas

      Foto: Reuters
    37. 28 de janeiro - Manifestante joga uma pedra em direção a polícia egípcia durante confrontos no Cairo

      Foto: Reuters
    38. 28 de janeiro - Manifestante é atingido por canhões de água disparados pela polícia durante protesto no Cairo

      Foto: Reuters
    39. 28 de janeiro - Polícia tenta dispersas manifestantes nas ruas do Cairo; país vive convulsão social sem precedentes

      Foto: AFP
    40. 28 de janeiro - Imagem da TV BBC mostra um dos jornalistas da emissora concedendo entrevista após ser agredido

      Foto: Reprodução/BBC Brasil
    41. 28 de janeiro - Manifestantes enfrentam os canhões de água da polícia durante as manifestações no Cairo

      Foto: Reuters
    42. 28 de janeiro - Manifestante grita em meio aos protestos contra o governo Mubarak

      Foto: Reuters
    43. 28 de janeiro - Egípcios jogam pedras e lixo em blindado da polícia nas ruas do Cairo

      Foto: Reuters
    44. 28 de janeiro - manifestantes atearam fogo em diversos veículos nas ruas do Cairo

      Foto: Reuters
    45. 28 de janeiro - Manifestante incendeia barricada durante os protestos no Cairo

      Foto: Reuters
    46. 28 de janeiro - Imagem da TV Al Jazeera mostra manifestantes tentando jogar um blindado da polícia no rio Nilo, durante os protestos nas ruas do Cairo

      Foto: Reprodução
    47. 28 de janeiro - Caminhão queima nas ruas do Cairo durante os protestos contra o regime

      Foto: AFP
    48. 28 de janeiro - Carro queima nas ruas do Cairo durante os protestos

      Foto: AFP
    49. 28 de janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia de choque nas ruas do Cairo. O governo declarou toque de recolher na capital às 18h

      Foto: AFP
    50. 28 de janeiro - Homem queima objetos em protesto durante a madrugada de sexta-feira

      Foto: AFP
    51. 28 de janeiro - Manifestantes provocam incêndio e mantêm protestos contra o governo na madrugada de sexta-feira

      Foto: AFP
    52. 28 de janeiro - Egípcios saem às ruas durante a madrugada de sexta-feira para manter protestos contra o governo

      Foto: AFP
    53. 28 de janeiro - Polícia lança jatos d'água nos manifestantes nas ruas do Cairo

      Foto: AP
    54. 28 de janeiro - Manifestantes gritam palavras de ordem durante os protestos contra o líder Mubarak

      Foto: AP
    55. 28 de janeiro - Mohamed ElBaradei é saudado por um jovem nesta sexta-feira no Cairo, durante os protestos contra o governo

      Foto: AP
    56. 28 de janeiro - Homem grita em frente aos policiais da tropa de choque que bloqueiam uma ponte no Cairo

      Foto: AP
    57. 28 de janeiro - Mulher tenta sair do meio da confusão nas ruas do Cairo

      Foto: AP
    58. 28 de janeiro - O líder oposicionista egípico ElBaradei participa de manifestação após oração coletiva, no Cairo

      Foto: AFP
    59. 27 de janeiro - Policiais e manifestantes que querem a saída do presidente Hosni Mubarak frente a frente em Suez

      Foto: AFP
    60. 27 de janeiro - Manifestantes contrários ao governo tomam as ruas de Suez

      Foto: AFP
    61. 27 de janeiro - Jovens egípcios seguram pedras durante confronto com agentes

      Foto: AFP
    62. 27 de janeiro - Policiais formam cordão humano para evitar que a população que toma as ruas avance

      Foto: AFP
    63. 27 de janeiro - Manifestantes se protegem das bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela polícia

      Foto: AFP
    64. 27 de janeiro - Bombeiros são chamados para controlar chamas em prédio incendiado por manifestantes em Suez

      Foto: AFP
    65. 26 de janeiro - Manifestantes egípcios exigem a derrubada do presidente Hosni Mubarak e pedem reformas em confronto com a polícia no Cairo

      Foto: AP
    66. 26 de janeiro - Polícia egípcia bloqueia o caminho que conduz a um sindicato de jornalistas no centro do Cairo

      Foto: AP
    67. 26 de janeiro - Policiais egípcios prendem Mohamed Abdul Quddus, relator da Comissão das Liberdades Cívicas e membro do conselho do Sindicato de Imprensa, do lado de fora do sindicato de jornalistas no centro do Cairo

      Foto: AP
    68. 26 de janeiro - Policiais egípcios bloqueiam a passagem de um fotojornalista do lado de fora de um sindicato de jornalistas no centro de Cairo

      Foto: AP
    69. Manifestante segura cartaz pedindo o fim do regime do presidente Hosni Mubarak

      Foto: Reuters
    70. Protestos foram iniciados durante o dia, pedindo ao presidente Hosni Mubarak para acabar com seu reinado de 30 anos

      Foto: Reuters
    71. Oficial da polícia de choque circula sobre veículo, jogando gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes

      Foto: Reuters
    72. Homem antigovernista chama companheiros para que se reúnam antes da meia-noite

      Foto: Reuters
    73. Polícia joga água em manifestantes durante a madrugada, no Cairo

      Foto: Reuters
    74. 25 de janeiro - Os manifestantes, entoando slogans e carregando bandeiras, se reuniram em protesto inspirado pelo levante na Tunísia que levou à destituição de Ben Ali

      Foto: AFP
    75. 25 de janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia no centro de Cairo, no Egito, durante um protesto para exigir a expulsão do presidente Hosni Mubarak e para pedir reformas no país

      Foto: AFP
    76. 25 de janeiro - Manifestantes, entoando slogans e carregando bandeiras, se reuniram no Cairo em protesto inspirado pelo levante na Tunísia, que levou à destituição de Ben Ali

      Foto: AFP
    77. 25 de janeiro - Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Cairo, que tinham presença maciça da polícia, para pedir a destituição do presidente Hosni Mubarak, em protesto inspirado pela revolta popular da Tunísia

      Foto: AFP
    78. 25 de janeiro - Manifestantes entram em confronto com a polícia durante um protesto para exigir a expulsão do presidente Hosni Mubarak e pedir reformas no país

      Foto: AFP
    79. 25 de janeiro - Manifestantes protestam no centro de Cairo para pedir a destituição do presidente Hosni Mubarake e reformas no Egito

      Foto: AFP
    80. 25 de janeiro - Manifestante entra em confronto com a polícia egípcia no Cairo

      Foto: AP
    81. 25 de janeiro - Multidão sai às ruas e grita em protesto contra Mubarak e seu governo

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    82. 25 de janeiro - Homem luta com policial durante protesto no Cairo contra o governo egípcio

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    83. 25 de janeiro - Muitas dezenas de manifestantes tomaram as ruas de Cairo para protestar contra o governo e entraram em confronto com as forças policiais

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    84. 25 de janeiro - Manifestante segura cartaz e pede a saída de Hosni Mubarak, o presidente do Egito

      Foto: AP
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    COMENTARIOS
    25 Comentários

    Ulli Lane

    postado:
    29/01/2011 - 15h25
    Vamos aprender com o povo do Egito e reagir tambem contra a corrupcao. O dia sera 13 de maio. Divulgue!
    up down

    VER OS ESTADOS UNIDOS PERDER

    postado:
    29/01/2011 - 15h25
    O APOIO DE UM POVO ATÉ ENTÃO CAPACHO, NÃO TEM PREÇO !
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    VER O MUBARAK ENFORCADO ...

    postado:
    29/01/2011 - 15h24
    NÃO TEM PREÇO !
    up down

    TUDO COM O APOIO NORTE AMERICANO

    postado:
    29/01/2011 - 15h23
    O VERDADEIRO CANCER DO MUNDO
    UM DOS POVOS MAIS CINICOS E MAL CARATER DE PLANETA
    up down

    Ricardo Santos Pereira

    postado:
    29/01/2011 - 15h23
    Eu quero a cabeça do Mubarak, e voce ?
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    QUE POVO IDIOTA

    postado:
    29/01/2011 - 15h21
    É ESTE QUE NÃO PERCEBE QUE SE TRATA APENAS DE UMA ' TROCA DE CADEIRAS ' ?
    up down

    AHNMED SALAN

    postado:
    29/01/2011 - 15h20
    É DE SE PERGUNTAR O QUE PRETENDE UM PRESIDENTE VITALÍCIO QUE APÓS 30 ANOS ADMITE UM VICE QUE É CHEFE DA CIA DE LÁ ...
    É DE SE PERGUNTAR O QUE OS USA QUEREM COM ISSO?
    A RESPOSTA É PARA VCS , EU JÁ SEI...
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    OS ESTADOS UNIDOS

    postado:
    29/01/2011 - 15h19
    CAMPEÕES EM DIPLOMACIA PORCA E CINICA ESTÃO SEMPRE PRONTOS A APOIAR DITADURAS E GOLPES.
    TODO CUIDADO É POUCO COM ESTE POVO CUJO MAL CARATISMO É A NORMA
    up down

    CARLOS

    postado:
    29/01/2011 - 15h17
    ..ele é presidente faz 30 anos pq foi eleito 4 vezes, seja por votos doretos ou indiretos...ai vemos os perigos de manter no poder gente do mesmo partido ou mesma ideologia politica...isto pode se tonar uma ditadura civil... e tbem, os eua sempre apoiaram o egito pq apesar de tudo, se mantinha uma estabilidade politica e civil, e tbem, a seu modo, finaceira, alem de ser um estado secular; agora fica claro que nenhum regime totalitario tem mais futuro...
    up down

    QUE BELA DEMOCRACIA !

    postado:
    29/01/2011 - 15h16
    QUE LEGAL !
    QUE PAIS BACANA DE SE MORAR !
    up down